O fundador de uma startup é “o” grande devedor. Sim, pois no início a empresa nada mais é do que uma ideia na cabeça do empreendedor e ele precisa vender o seu sonho para uma série de pessoas: sócios, investidores, colaboradores, fornecedores, clientes, financiadores. Todos precisam acreditar que o sonho faz sentido para eles. Embora esse sentido possa ser um propósito maior, o mais comum é que ele seja uma expectativa de lucro financeiro, já que o sangue que corre nas veias desse animal chamado empresa é necessariamente o dinheiro.
Os primeiros “credores” (literalmente “aqueles que acreditam”) do empreendimento são os sócios e os investidores. O senso comum acredita que sócio é aquele que entra com o trabalho e investidor é quem entra com capital. Não discordo desta, mas tenho outra definição. Para mim, é uma questão de atitude: sócio é quem entra para ficar e investidor é quem entra para sair, podendo contribuir com trabalho e/ou dinheiro.
Entendo que sócio é quem se propõe a investir tempo ou dinheiro por um tempo indeterminado e ilimitado na expectativa de participação nos ganhos futuros. O problema é o controle sobre a divisão dos ganhos ou prejuízos, o que faz com que, naturalmente, o sócio minoritário busque mais poder. O investidor, por outro lado, investe tempo ou dinheiro por um período indeterminado, mas limitado. Além disso, necessariamente, assume um papel minoritário e confia que será recompensado pelo crescimento do empreendimento dentro do período estipulado. Ou seja, o investidor entra num negócio pensando em ganhar (ou perder pouco) na saída. Em contraste, um sócio entra para ficar. Além disso, o investidor não tem interesse em poder e tem mais interesse em crescimento do que em retorno imediato.
No começo, o fundador de uma startup precisa buscar pessoas que compartilhem com ele o trabalho necessário para criar, manter e vender um produto ou serviço, tenham eles a atitude de sócio ou de investidor. Qual a atitude mais conveniente?
A resposta depende da motivação do fundador. Por que, afinal, o fundador está criando a startup? É realizar um propósito? É ganhar muito dinheiro? É ser reconhecido como responsável por um grande feito? Geralmente todos estes objetivos estão presentes, Mas o ponto é: qual a sua motivação maior?
Se o objetivo maior é reconhecimento, o fundador deveria procurar uma pessoa com atitude de investidor para evitar futuras disputas de poder. Mas se o desejo maior é realizar um propósito ou ganhar dinheiro, o critério de decisão passa a ser as competências e habilidades do parceiro, mais do que a sua atitude de sócio ou investidor. É claro que o comprometimento e outras atitudes contam, mas me refiro aqui apenas à visão de futuro que o parceiro em vista visualiza para si.
Muitos empreendedores de startups têm a ideia de buscar primeiro investidores de capital de risco e, com o dinheiro, montar uma equipe qualificada para viabilizar sua ideia “inovadora”. Não vou dizer que isso seja um sonho impossível, mas sua probabilidade é extremamente baixa. Investidores de risco sérios, que não sejam apenas familiares, amigos, bobos ou aproveitadores, preferem uma equipe com competências complementares e torcem o nariz para empreendedores solo, principalmente se forem empreendedores de palco, que ao invés de comprovação de mercado só trazem prêmios de eventos de inovação e incentivos de institutos de fomento.
O fundador de uma startup é “o” grande devedor. Sim, pois no início a empresa nada mais é do que uma ideia na cabeça do empreendedor e ele precisa vender o seu sonho para uma série de pessoas: sócios, investidores, colaboradores, fornecedores, clientes, financiadores. Todos precisam acreditar que o sonho faz sentido para eles. Embora esse sentido possa ser um propósito maior, o mais comum é que ele seja uma expectativa de lucro financeiro, já que o sangue que corre nas veias desse animal chamado empresa é necessariamente o dinheiro.
Os primeiros “credores” (literalmente “aqueles que acreditam”) do empreendimento são os sócios e os investidores. O senso comum acredita que sócio é aquele que entra com o trabalho e investidor é quem entra com capital. Não discordo desta, mas tenho outra definição. Para mim, é uma questão de atitude: sócio é quem entra para ficar e investidor é quem entra para sair, podendo contribuir com trabalho e/ou dinheiro.
Entendo que sócio é quem se propõe a investir tempo ou dinheiro por um tempo indeterminado e ilimitado na expectativa de participação nos ganhos futuros. O problema é o controle sobre a divisão dos ganhos ou prejuízos, o que faz com que, naturalmente, o sócio minoritário busque mais poder. O investidor, por outro lado, investe tempo ou dinheiro por um período indeterminado, mas limitado. Além disso, necessariamente, assume um papel minoritário e confia que será recompensado pelo crescimento do empreendimento dentro do período estipulado. Ou seja, o investidor entra num negócio pensando em ganhar (ou perder pouco) na saída. Em contraste, um sócio entra para ficar. Além disso, o investidor não tem interesse em poder e tem mais interesse em crescimento do que em retorno imediato.
No começo, o fundador de uma startup precisa buscar pessoas que compartilhem com ele o trabalho necessário para criar, manter e vender um produto ou serviço, tenham eles a atitude de sócio ou de investidor. Qual a atitude mais conveniente?
A resposta depende da motivação do fundador. Por que, afinal, o fundador está criando a startup? É realizar um propósito? É ganhar muito dinheiro? É ser reconhecido como responsável por um grande feito? Geralmente todos estes objetivos estão presentes, Mas o ponto é: qual a sua motivação maior?
Se o objetivo maior é reconhecimento, o fundador deveria procurar uma pessoa com atitude de investidor para evitar futuras disputas de poder. Mas se o desejo maior é realizar um propósito ou ganhar dinheiro, o critério de decisão passa a ser as competências e habilidades do parceiro, mais do que a sua atitude de sócio ou investidor. É claro que o comprometimento e outras atitudes contam, mas me refiro aqui apenas à visão de futuro que o parceiro em vista visualiza para si.
Muitos empreendedores de startups têm a ideia de buscar primeiro investidores de capital de risco e, com o dinheiro, montar uma equipe qualificada para viabilizar sua ideia “inovadora”. Não vou dizer que isso seja um sonho impossível, mas sua probabilidade é extremamente baixa. Investidores de risco sérios, que não sejam apenas familiares, amigos, bobos ou aproveitadores, preferem uma equipe com competências complementares e torcem o nariz para empreendedores solo, principalmente se forem empreendedores de palco, que ao invés de comprovação de mercado só trazem prêmios de eventos de inovação e incentivos de institutos de fomento.