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Shoot Your Shot: A Jornada de Magic Write

Marcos do Canto

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A Magic nasceu de um problema real e embora isso possa soar clichê, é a mais pura verdade. Durante um exercício de otimização de onboarding em outro projeto, buscávamos entender como melhorar a jornada dos usuários em nossa plataforma. Foi então que uma reflexão surgiu naturalmente: "conseguimos automatizar praticamente tudo para que o usuário avance na plataforma, exceto escrever o próprio conteúdo para ele". E foi aí que eu pensei: "será que não conseguimos mesmo?"

Lembrei de ter lido sobre o GPT no Twitter ainda em 2021, muito antes do ChatGPT ou de qualquer popularização dessa tecnologia. Por meio de uma estratégia que posso chamar de "engenharia social", consegui contato com o Greg, fundador da OpenAI, que nos concedeu acesso à API. Rapidamente percebi que estava diante de algo revolucionário demais para ser apenas uma funcionalidade secundária em qualquer projeto. Sem hesitar, pivotamos para o que se tornaria a Magic Write.

Éramos apenas três pessoas trabalhando em um projeto de construção de landing pages quando, utilizando o GPT-3, vislumbramos a oportunidade de estar na vanguarda desse mercado emergente. No Brasil, éramos pioneiros, mas essa posição trouxe tanto vantagens quanto a urgência de acelerar, pois intuí que logo essa tecnologia se disseminaria amplamente. Começamos então a desenvolver estratégias para acelerar o crescimento, construir diferenciais tecnológicos e estabelecer uma estratégia sólida de expansão.

No início, as objeções eram completamente diferentes das que conhecemos hoje. Estando muito distantes do fenômeno ChatGPT, nossas "vendas" eram essencialmente consultivas. Enfrentávamos uma mistura de curiosidade genuína e ceticismo natural. A estratégia foi liberar a plataforma para os usuários e investir meticulosamente na experiência do usuário com a tecnologia. Essa abordagem nos permitiu crescer organicamente e aprender a construir um produto verdadeiramente centrado no usuário.

Nossa jornada nos levou à WOW, onde fomos aceitos e participamos de diversos projetos de startups e empreendedorismo. Essa experiência nos proporcionou conexões valiosas para buscar as parcerias estratégicas que almejávamos. Não demorou muito para que a Exact Sales e a RD Station conhecessem nosso produto, e a aquisição veio em seguida. O produto ganhou um novo nome, transformou-se em um produto RD Station, e nossa equipe evoluiu para uma espécie de departamento de P&D, desenvolvendo tecnologia para todos os produtos do grupo.

O principal aprendizado que a Magic me deixou pode ser resumido em: "shoot your shot". Crie suas próprias oportunidades. Não tive receio de buscar acesso à tecnologia, mesmo estando geograficamente e socialmente distante dos decisores. Não hesitei em perseguir parcerias mesmo com o produto ainda em fase de validação e crescimento inicial.

A lição é: analise as oportunidades e não tema construir planos ambiciosos, mesmo quando o produto ainda é pequeno. Não se deixe limitar por barreiras aparentemente intransponíveis. Naturalmente, tudo deve ser feito com o máximo de planejamento e preparo possível, mas no empreendedorismo, às vezes, um pouco de coragem é o ingrediente que falta para transformar uma ideia em realidade.

A Magic nasceu de um problema real e embora isso possa soar clichê, é a mais pura verdade. Durante um exercício de otimização de onboarding em outro projeto, buscávamos entender como melhorar a jornada dos usuários em nossa plataforma. Foi então que uma reflexão surgiu naturalmente: "conseguimos automatizar praticamente tudo para que o usuário avance na plataforma, exceto escrever o próprio conteúdo para ele". E foi aí que eu pensei: "será que não conseguimos mesmo?"

Lembrei de ter lido sobre o GPT no Twitter ainda em 2021, muito antes do ChatGPT ou de qualquer popularização dessa tecnologia. Por meio de uma estratégia que posso chamar de "engenharia social", consegui contato com o Greg, fundador da OpenAI, que nos concedeu acesso à API. Rapidamente percebi que estava diante de algo revolucionário demais para ser apenas uma funcionalidade secundária em qualquer projeto. Sem hesitar, pivotamos para o que se tornaria a Magic Write.

Éramos apenas três pessoas trabalhando em um projeto de construção de landing pages quando, utilizando o GPT-3, vislumbramos a oportunidade de estar na vanguarda desse mercado emergente. No Brasil, éramos pioneiros, mas essa posição trouxe tanto vantagens quanto a urgência de acelerar, pois intuí que logo essa tecnologia se disseminaria amplamente. Começamos então a desenvolver estratégias para acelerar o crescimento, construir diferenciais tecnológicos e estabelecer uma estratégia sólida de expansão.

No início, as objeções eram completamente diferentes das que conhecemos hoje. Estando muito distantes do fenômeno ChatGPT, nossas "vendas" eram essencialmente consultivas. Enfrentávamos uma mistura de curiosidade genuína e ceticismo natural. A estratégia foi liberar a plataforma para os usuários e investir meticulosamente na experiência do usuário com a tecnologia. Essa abordagem nos permitiu crescer organicamente e aprender a construir um produto verdadeiramente centrado no usuário.

Nossa jornada nos levou à WOW, onde fomos aceitos e participamos de diversos projetos de startups e empreendedorismo. Essa experiência nos proporcionou conexões valiosas para buscar as parcerias estratégicas que almejávamos. Não demorou muito para que a Exact Sales e a RD Station conhecessem nosso produto, e a aquisição veio em seguida. O produto ganhou um novo nome, transformou-se em um produto RD Station, e nossa equipe evoluiu para uma espécie de departamento de P&D, desenvolvendo tecnologia para todos os produtos do grupo.

O principal aprendizado que a Magic me deixou pode ser resumido em: "shoot your shot". Crie suas próprias oportunidades. Não tive receio de buscar acesso à tecnologia, mesmo estando geograficamente e socialmente distante dos decisores. Não hesitei em perseguir parcerias mesmo com o produto ainda em fase de validação e crescimento inicial.

A lição é: analise as oportunidades e não tema construir planos ambiciosos, mesmo quando o produto ainda é pequeno. Não se deixe limitar por barreiras aparentemente intransponíveis. Naturalmente, tudo deve ser feito com o máximo de planejamento e preparo possível, mas no empreendedorismo, às vezes, um pouco de coragem é o ingrediente que falta para transformar uma ideia em realidade.