Desde que uma startup entra no processo de aceleração da WOW, o termo que ela mais ouve é Product-Market Fit (PMF) — aquele momento em que o produto encontra demanda real e começa a crescer de forma sustentável e escalável. Mas antes de alcançar o PMF, existe uma etapa crítica de validação do negócio: o tal do Problem-Solution Fit. Sem essa validação inicial, é como construir um avião sem saber se ele realmente precisa voar: de nada adianta buscar a escalabilidade do seu negócio, se você não resolve um problema relevante em um mercado.
O Problem-Solution Fit representa o primeiro grande checkpoint de validação. É quando a startup precisa responder, com evidências, a uma pergunta fundamental: o nosso produto resolve de fato um problema real? Essa etapa está consiste na comprovação do encaixe dos quadrantes Mercado x Produto do nosso framework de Product-Market Fit (Img. 1) Nela, ainda não estamos preocupados com escala. Estamos preocupados com a raiz: existe demanda real por essa solução? Estamos diante de uma dor suficientemente relevante?
Michael Seibel, sócio da Y Combinator, reforça em uma de suas falas: “Startups morrem não porque não escalam, mas porque constroem coisas que ninguém quer comprar.” Antes de otimizar qualquer métrica, construir todos os processos da empresa, e contratar diversos colaboradores para escalar a operação, é preciso validar a relevância do problema e a adequação da solução.
Para chegar ao Problem-Solution Fit, não é necessário (e nem recomendado) desenvolver o produto completo. É aí que entra o MVP — Produto Mínimo Viável. A função do MVP não é escalar, nem impressionar. É testar hipóteses de forma rápida, barata e com aprendizado real.
MVP não é uma versão “lite” do produto final. É uma forma inteligente de responder: “Estamos resolvendo algo que o mercado realmente precisa?”
Um bom MVP deve:
E aqui o grande ensinamento vem das palavras de Paul Graham, fundador da Y Combinator, “Faça coisas que não escalam”. Ligue para seus clientes. Faça, você founder, a venda para seus leads. Entregue manualmente. Adapte-se a cada feedback. Tudo isso faz parte do processo de aprendizado e de conhecimento necessário para ajustar a solução à dor real do usuário e entender os caminhos para tracionar e escalar o negócio. Para escalar processos de uma empresa, é necessário entender como estes processos funcionam.. O que mais buscamos nesta fase de validação em busca do Problem Solution Fit é ter 10 clientes que amam muito a nossa solução, do que 100 ou 1000 que gostam mais ou menos (ou que são até indiferentes).
Validar o Problem-Solution Fit é construir a base da startup sobre terreno firme. É nessa fase que se aprende com profundidade o que realmente dói para o cliente e se a solução proposta é relevante o suficiente para merecer existir.
Startups não precisam — e nem devem — começar escalando. Elas precisam começar entendendo. O MVP é a principal ferramenta nesse caminho, e o founder é quem deve estar na linha de frente, ouvindo, testando e ajustando.
A missão aqui é descobrir se existe, de fato, um problema urgente e se a sua solução gera entusiasmo real. Se dez clientes amarem profundamente o que você oferece, você está no caminho certo. O resto vem depois.
Na WOW, é isso que buscamos nas startups que aceleramos: fundadores obcecados em entender a dor do cliente, testar hipóteses com humildade e construir soluções com propósito. Porque PMF só vem para quem valida direito o começo da jornada.
Desde que uma startup entra no processo de aceleração da WOW, o termo que ela mais ouve é Product-Market Fit (PMF) — aquele momento em que o produto encontra demanda real e começa a crescer de forma sustentável e escalável. Mas antes de alcançar o PMF, existe uma etapa crítica de validação do negócio: o tal do Problem-Solution Fit. Sem essa validação inicial, é como construir um avião sem saber se ele realmente precisa voar: de nada adianta buscar a escalabilidade do seu negócio, se você não resolve um problema relevante em um mercado.
O Problem-Solution Fit representa o primeiro grande checkpoint de validação. É quando a startup precisa responder, com evidências, a uma pergunta fundamental: o nosso produto resolve de fato um problema real? Essa etapa está consiste na comprovação do encaixe dos quadrantes Mercado x Produto do nosso framework de Product-Market Fit (Img. 1) Nela, ainda não estamos preocupados com escala. Estamos preocupados com a raiz: existe demanda real por essa solução? Estamos diante de uma dor suficientemente relevante?
Michael Seibel, sócio da Y Combinator, reforça em uma de suas falas: “Startups morrem não porque não escalam, mas porque constroem coisas que ninguém quer comprar.” Antes de otimizar qualquer métrica, construir todos os processos da empresa, e contratar diversos colaboradores para escalar a operação, é preciso validar a relevância do problema e a adequação da solução.
Para chegar ao Problem-Solution Fit, não é necessário (e nem recomendado) desenvolver o produto completo. É aí que entra o MVP — Produto Mínimo Viável. A função do MVP não é escalar, nem impressionar. É testar hipóteses de forma rápida, barata e com aprendizado real.
MVP não é uma versão “lite” do produto final. É uma forma inteligente de responder: “Estamos resolvendo algo que o mercado realmente precisa?”
Um bom MVP deve:
E aqui o grande ensinamento vem das palavras de Paul Graham, fundador da Y Combinator, “Faça coisas que não escalam”. Ligue para seus clientes. Faça, você founder, a venda para seus leads. Entregue manualmente. Adapte-se a cada feedback. Tudo isso faz parte do processo de aprendizado e de conhecimento necessário para ajustar a solução à dor real do usuário e entender os caminhos para tracionar e escalar o negócio. Para escalar processos de uma empresa, é necessário entender como estes processos funcionam.. O que mais buscamos nesta fase de validação em busca do Problem Solution Fit é ter 10 clientes que amam muito a nossa solução, do que 100 ou 1000 que gostam mais ou menos (ou que são até indiferentes).
Validar o Problem-Solution Fit é construir a base da startup sobre terreno firme. É nessa fase que se aprende com profundidade o que realmente dói para o cliente e se a solução proposta é relevante o suficiente para merecer existir.
Startups não precisam — e nem devem — começar escalando. Elas precisam começar entendendo. O MVP é a principal ferramenta nesse caminho, e o founder é quem deve estar na linha de frente, ouvindo, testando e ajustando.
A missão aqui é descobrir se existe, de fato, um problema urgente e se a sua solução gera entusiasmo real. Se dez clientes amarem profundamente o que você oferece, você está no caminho certo. O resto vem depois.
Na WOW, é isso que buscamos nas startups que aceleramos: fundadores obcecados em entender a dor do cliente, testar hipóteses com humildade e construir soluções com propósito. Porque PMF só vem para quem valida direito o começo da jornada.