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Primeiros passos

Como elaborar um Pitch Deck

Beatriz Federico
Gestora de Portfólio

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O pitch deck é a primeira ferramenta para abrir uma conversa com investidores. Sozinho, ele não fecha a rodada,  mas um material ruim pode diminuir muito as suas chances logo de saída. Idealmente, ele precisa ser objetivo, visualmente limpo e, acima de tudo, claro sobre: a proposta do negócio, o tamanho da oportunidade e a capacidade do time de executá-la.

Mais do que seguir uma fórmula, o importante é contar uma história coerente. Investidores querem entender: o problema que a startup resolve, por que esse problema importa e por que agora é o momento certo para resolvê-lo. Se você conseguir traduzir isso em poucos slides, com dados e exemplos concretos, já está na frente de muita gente. Além disso, às vezes o óbvio precisa ser dito: não deixe o melhor para o final! Se sua maior vantagem é o time, a tração ou uma abordagem de mercado inédita, destaque isso logo no início. Um investidor recebe e assiste diversos pitchs num mesmo dia ou numa mesma semana, então não há tempo, nem paciência, para apresentações que demoram para engatar - se você pode, demonstre a seu grande trunfo logo de início.

Quem assiste o seu pitch deve conseguir entender o que sua startup faz em duas frases. Simples, direto, sem jargões. É sempre importante lembrar que o investidor provavelmente não é o seu usuário e é melhor ser claro do que tecnicamente preciso, num primeiro momento. Depois disso, vale mostrar o tamanho do mercado, mas com lógica - não adianta trazer um slide com “X bilhões de dólares” se não estiver claro o quanto sua startup pode capturar e o motivo.

Na parte da solução, vale evitar o exagero em diferenciais que não se sustentam. "Tecnologia proprietária", "UX amigável" e "modelo escalável" são quase clichês. Traga algo real: um case de uso, uma métrica concreta ou até mesmo, uma funcionalidade ou um insight único que sua startup teve sobre o comportamento do cliente - algo que outros players ainda não perceberam.  E, para falar de números: tração, é sempre melhor do que projeção. Gráficos de crescimento, clientes ativos, receita, taxa de conversão, caso você já tenha, ajuda a provar que a máquina está ligada e funcionando. Se ainda estiver no estágio inicial, mostre o progresso qualitativo: MVP testado, ciclos com usuários reais, validação de hipótese.

Por fim, o time precisa aparecer com ênfase. Mais do que perfis no LinkedIn, o que interessa é o que os fundadores já fizeram de relevante para levar o seu negócio ao próximo nível. Experiência com o problema, entregas anteriores relacionadas, conhecimento de mercado, rede de contatos, além de explicitar sempre quem é técnico e escreve o código. Tudo isso, principalmente nos estágios iniciais, pode pesar muito mais do que aspectos mais técnicos da empresa. 

Ao fim da apresentação, seja explícito: quanto está captando, para quê, e o que pretende atingir com esse capital. O investidor precisa ver que você sabe onde está pisando. Um roadmap de 12 a 18 meses, com marcos claros. Pitch é clareza, storytelling e consistência. É fazer o investidor pensar: “faz sentido, quero ouvir mais”: um bom deck não convence sozinho, mas é ele que abre a porta para a conversa que convence.

O pitch deck é a primeira ferramenta para abrir uma conversa com investidores. Sozinho, ele não fecha a rodada,  mas um material ruim pode diminuir muito as suas chances logo de saída. Idealmente, ele precisa ser objetivo, visualmente limpo e, acima de tudo, claro sobre: a proposta do negócio, o tamanho da oportunidade e a capacidade do time de executá-la.

Mais do que seguir uma fórmula, o importante é contar uma história coerente. Investidores querem entender: o problema que a startup resolve, por que esse problema importa e por que agora é o momento certo para resolvê-lo. Se você conseguir traduzir isso em poucos slides, com dados e exemplos concretos, já está na frente de muita gente. Além disso, às vezes o óbvio precisa ser dito: não deixe o melhor para o final! Se sua maior vantagem é o time, a tração ou uma abordagem de mercado inédita, destaque isso logo no início. Um investidor recebe e assiste diversos pitchs num mesmo dia ou numa mesma semana, então não há tempo, nem paciência, para apresentações que demoram para engatar - se você pode, demonstre a seu grande trunfo logo de início.

Quem assiste o seu pitch deve conseguir entender o que sua startup faz em duas frases. Simples, direto, sem jargões. É sempre importante lembrar que o investidor provavelmente não é o seu usuário e é melhor ser claro do que tecnicamente preciso, num primeiro momento. Depois disso, vale mostrar o tamanho do mercado, mas com lógica - não adianta trazer um slide com “X bilhões de dólares” se não estiver claro o quanto sua startup pode capturar e o motivo.

Na parte da solução, vale evitar o exagero em diferenciais que não se sustentam. "Tecnologia proprietária", "UX amigável" e "modelo escalável" são quase clichês. Traga algo real: um case de uso, uma métrica concreta ou até mesmo, uma funcionalidade ou um insight único que sua startup teve sobre o comportamento do cliente - algo que outros players ainda não perceberam.  E, para falar de números: tração, é sempre melhor do que projeção. Gráficos de crescimento, clientes ativos, receita, taxa de conversão, caso você já tenha, ajuda a provar que a máquina está ligada e funcionando. Se ainda estiver no estágio inicial, mostre o progresso qualitativo: MVP testado, ciclos com usuários reais, validação de hipótese.

Por fim, o time precisa aparecer com ênfase. Mais do que perfis no LinkedIn, o que interessa é o que os fundadores já fizeram de relevante para levar o seu negócio ao próximo nível. Experiência com o problema, entregas anteriores relacionadas, conhecimento de mercado, rede de contatos, além de explicitar sempre quem é técnico e escreve o código. Tudo isso, principalmente nos estágios iniciais, pode pesar muito mais do que aspectos mais técnicos da empresa. 

Ao fim da apresentação, seja explícito: quanto está captando, para quê, e o que pretende atingir com esse capital. O investidor precisa ver que você sabe onde está pisando. Um roadmap de 12 a 18 meses, com marcos claros. Pitch é clareza, storytelling e consistência. É fazer o investidor pensar: “faz sentido, quero ouvir mais”: um bom deck não convence sozinho, mas é ele que abre a porta para a conversa que convence.